A tua indiferença dói-me. Compreendo-a. Aceito as tuas razões.
Mas dói-me.
Dói-me, porque te quiz muito... Dói-me, porque ainda te quero.
Mas não te posso ter, nem me posso dar!
E é por isso que te afastas. E é por isso que compreendo e que aceito.
Mas nem por isso dói menos. Nem por isso é fácil.
Não é fácil ultrapassar a dúvida... Não é fácil esquecer os bons momentos.
Mas nem sequer quero esquece-los. Quero guardá-los comigo, num cantinho da minha alma, que reservo para nós.
Seria tão mais fácil se eu pudesse guardar os sentimentos como guardo as memórias. Guardá-los, em vez de senti-los... Porque mesmo sabendo que não posso, não consigo deixar de sentir o que sinto. A gaveta dos sentimentos, apenas o tempo a fechará!
Até lá, recordar-te-ei como um anjo mensageiro, que o destino pôs no meu caminho.
Nada acontece por acaso, e se aconteceu assim, é porque era assim que tinha que ser.
Amei-te intensamente por breves instantes... Mas não posso amar-te mais...
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