Qual será o mérito desta bondade e desta beneficência que não é nem humilde nem discreta? Que não vem do coração, nem da vontade de amparar o próximo, mas antes da necessidade de reconhecimento social e de bajulação? Provirá esta necessidade de ficar bem na fotografia de uma qualquer insegurança típica do novo-riquismo, ou de uma vazio tão grande que ninguém sabe como preencher?
Seja qual for a razão, fica-lhe o mérito da acção… Com o desmérito da arrogância que a acompanha!
"Quando derdes esmolas, que não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita."
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