terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ao Renato...

Hoje sou confrontada com uma triste realidade... Uma realidade tão obvia e tão evidente, mas sobejamente esquecida... A vida, aquela que nós tantas vezes tomamos por garantida a cada dia que passa, é efémera... Muito efémera.

O meu ram ram quotidiano foi hoje interrompido pela notícia da morte de um amigo. Era um homem novo, com 34 anos, uma figura alta, esguia, imponente... E uma vida inteira à sua frente. Talvez o coração o tenha traído, talvez tenha sido uma qualquer veia no cérebro... Não sabemos... Só sabemos que lhe foi roubada a vida, prematuramente.

Sabemos que muito fica por dizer, por fazer, por viver, por partilhar... Restam-nos as memórias e a saudade da sua simpatia, do seu charme e do seu carisma que a todos conquistavam.

Tal como o Carlos, o João, a Filipa e o André, o Renato deixou-nos cedo demais, e sem qualquer aviso prévio.

Pode acontecer com qualquer um... A morte, é a única certeza que temos na vida. Sabemos que ela chegará um dia, só não sabemos quando. O que me leva a pensar que a vida, finita como é, é demasiado preciosa e breve para ser desperdiçada. Apercebo-me que a busca de felicidade não pode ser adiada para amanhã, porque esse amanhã pode nunca chegar. Sinto que cada minuto de prazer, por mais breve e fugaz que seja, deve ser devidamente agradecido e apreciado, pois pode muito bem ser o último!

Quanto a ti, amigo, espero que tenhas tido uma vida feliz, e que hoje, onde quer que estejas, possas ser um anjo para todos aqueles a quem tua ausência mais magoa!

R.I.P.
1-12-1975 - 2-11-2010
Cascais   - Vila Nova de São Bento

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