sábado, 9 de agosto de 2008

Caridade… Ou soberba?

Qual será o mérito desta bondade e desta beneficência que não é nem humilde nem discreta? Que não vem do coração, nem da vontade de amparar o próximo, mas antes da necessidade de reconhecimento social e de bajulação? Provirá esta necessidade de ficar bem na fotografia de uma qualquer insegurança típica do novo-riquismo, ou de uma vazio tão grande que ninguém sabe como preencher?

Seja qual for a razão, fica-lhe o mérito da acção… Com o desmérito da arrogância que a acompanha!

         "Quando derdes esmolas, que não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita."

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A “classe” … das coisas… ou das pessoas?

Ele há gente que insiste no disparate… Na pedantice… E em dizer à boca cheia que isto ou aquilo tem “imensa classe”. Poderá a vacuidade ser tanta que se esquecem que a “classe” - ou a falta dela - está realmente nas pessoas e nas suas atitudes?!?!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Coisas da vida...

Ando caustica! Na realidade, tenho medo de mim própria, sempre que abro a boca! Estou exausta, e a paciência escasseia… Na exacta proporção inversa à quantidade de gente louca que me rodeia!

Quem nunca se sentiu assim, num momento ou noutro? Com vontade de deixar tudo e todos e ir até uma ilha deserta, na companhia de apenas um bom livro, um bom CD, e, talvez, do cão ou do gato? Sim, porque, o cão e o gato não são presunçosos, nem mesquinhos, nem interesseiros. Gostam de nós porque sim! Não pretendem mandar nas nossas vidas, nem moldar-nos à sua imagem. E basta-lhes uma tigela de comida e outra de água fresca. Gostam dumas festinhas de vez em quando – o que os relaxa a eles e a nós também!

Já com as pessoas as coisas podem ser bem diferentes. E por muita resiliência que nos assista, por vezes não há animo que aguente.

É o que acontece quando um louco (ou uma louca) teima em torrar-nos a paciência, com mesquinhices, pedantices, e outras “…ices” afins.