quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Saudades

É fácil sentir saudades de quem já partiu. 

Difícil é sentir saudades de quem esta perto... E querer dizê-lo... E querer confessá-lo... E não poder!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

IMPERDOÁVEL** J. Palma

"Imperdoável é o que não vivi
imperdoável é o que esqueci
imperdoável é desisitir de lutar
imperdoável é não perdoar

Tive dois reis na mão e não apostei
vi catedrais no céu, não as visitei
vi carrosséis no mar mas não mergulhei
imperdoável é o que abandonei

Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
o que seria de mim sem o meu sentido de humor?
praticamente mudo, sinto a máquina a bater
é o rugido infernal destas veias a ferver

Imperdoável é dispensar a razão
imperdoável é pisar quem está no chão
imperdoavel é esquecer quem bem nos quer
imperdoável é não sobreviver"



** da peça "A Balada da Margem Sul", de Helder Costa, pela Compª de Teatro "A Barraca"

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Impermanência, Amor, Meditação

Os tempos são cada vez mais de incerteza e impermanência.

Sinto falta do colo da mãe e do ombro do Big.

O Amor não é exclusivo, e apresenta inumeras facetas!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Missing you...

It doesn't matter how many funny turns our friendship may have taken... It is the friend that you were that I miss the most.

This year went by far too fast and it's November all over again... And with November comes this feeling of diamonds and rust...


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Risking more than others



"To the warriors of light, there is no such thing as impossible love.

They don’t allow themselves to be intimidated by silence, or by rejection.

They know that – behind the icy mask people wear – there is a heart of fire.

That is why the warriors risk more than others.

They tirelessly seek love – even if this means hearing, many times over, the word ‘no’, returning home defeated, feeling rejected in body and soul.

Warriors don’t allow themselves to be discouraged. Without love, live has no meaning."


in WARRIOR OF THE LIGHT: A MANUAL

sábado, 28 de maio de 2011

Reiki II - Transformação e Cura

Mais um passo nesta caminhada...! Mais 21 dias... E uma caixinha!

As transformações sentidas no nível I são visiveis e inegáveis. A semente foi lançada, e está lá... A crescer de dia para dia!

A caminhada não é fácil. Ela passa por uma tomada de consciência que inevitavelmente nos afasta de umas  pessoas, e nos aproxima de outras. Chega a ser dolorosa, quando nos afasta das pessoas que nos são mais próximas... E embora não queiramos perder essa proximidade, a verdade é que o distanciamento é cada vez maior e mais presente. É uma lição viva sobre desapego! Mas cada pessoa tem o seu caminho e o seu momento... E só podemos aceitar... Ou deixar ir!

Enquanto isto acontece outras pessoas cruzam o nosso caminho... Pessoas que o partilham connosco... Que estão a passar pelo mesmo aprendizado, pelas mesmas dúvidas, pelas mesmas dores.

E tenho a certeza que não é por acaso que todas nós nos encontramos aqui e agora.



"Só por hoje não me zango.
Só por hoje não me preocupo.
Só por hoje sou grata.
Só por hoje faço o meu trabalho honestamente.
Só por hoje sou gentil com todos os seres vivos.”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que não podemos mudar...

Falava hoje com uma amiga que me dizia que não vale a pena chatearmo-nos com aquilo que não podemos mudar. Se não podemos mudar, então só nos resta aceitar. Aceitar e esperar que chegue o nosso momento. Aceitar e ser gratas por tudo o resto que temos de bom... Eu própria não o diria melhor!

Pese embora o perfeito conhecimento da teoria e da via da aceitação, a verdade é que a prática nem sempre é fácil. A prática requer um trabalho arduo e honesto connosco próprias. Requer meditação, requer desapego, e sobretudo obriga ao abandono do Ego...

O Ego...! O Ego, que traduz a lança do guerreiro, e a questão do território... Do MEU território. O Ego, que está na origem das expectativas, dos medos, e consequentemente da maior parte dos nossos problemas.

O Ego, de que apenas tomamos consciencia, através da via da disciplina. O Ego, cujo dominio exige o trabalho mais arduo de todos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Where are you my wild women? - a poem by Amanda Oaks

lost petition: for an endangered species 
Amanda Oaks applauding Clarissa Pinkola Estés
 in: http://www.kindovermatter.com/2010/12/where-are-you-my-wild-women.html



"where are you my wild women on
the brink of brutish but upholding
a close upkeep of grace & beauty, 

growing taller than those old bones, 

swelling & singing deeper than you 

ever thought possible, does that 

dark man visit your dreams, breathe 

down your neck, sayin’ hey lady you'd 

better pay attention, i told him last
night that i crossed that sacred, 

shallow river seven times, he said 

woman, do it slower next time, you 

gotta be silent to hear the crackle
of the fire, i said that i've seen too
many fingers go quick to lips, that my 

flames burn on the inside & they're not 

hard to miss, that our submissiveness
has been the cement holding together
our mother’s mismanagement & it's 

his mess that bloats all our hearts, 

popping red balloons too heavy to
float, we have held in our tender 

hands the same hopes & worries 

of our mothers & their mothers &... 

our minds have caged the same bird 

too many times over, so i will not go
gentle into this night & when i open 

my eyes your ghost will not guide
me to my death because i run with 

a pack of wolves, we meet our men
halfway speaking the same language,
we roll around in our rusty double 

beds, mamas & papas of god shouting
thunder, spitting lightning, so don't 

you tell me that silence is golden,
our hands have been in our pockets 

cupping loose change & lost buttons
for far too many years now, so this 

is my call, my plea, my appeal, where 

are you my wild-wild women, let’s
meet our men in the middle & show
the world what it means to be
free"

(Amanda wrote this poem after reading Women Who Run with the Wolves by Clarissa Pinkola Estés.)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Tempo...

Passamos a vida a dizer que não temos tempo... Tempo para aquele hobby que tanto gostamos, para aquele voluntariado, para aquele café com os amigos, para aquela visita distante, para aquela reunião com a familia... Somos absorvidos pelo trabalho e pela rotina... Abarbados com 1000 tarefas e apelos cuja importancia e urgência muitas vezes confundimos e sobre-estimamos.

Até que um dia arranjamos tempo para tudo. Deixamos para trás trabalho e compromissos e pomos tudo em perspectiva. Apercebemo-mos que urgência e importância são duas coisas distintas, e damos prioridade aquilo que realmente importa.

Pena é que isso só aconteça quando somos confrontados com a única coisa que é certa nesta vida: a morte! Largamos o trabalho e as restantes solicitações e fazemos os quilometros que forem precisos para estar junto da familia enlutada, e dizer o último adeus ao defunto. E ouvimos sempre o mesmo lamento: "Só nos juntamos nestas ocasiões...!"

Pena é, também, que assim que regressamos à rotina quotidiana nos esqueçamos daquele lamento e mergulhemos no mesmo dia-a-dia de sempre - sem tempo e onde as prioridades são ditadas pelos valores do mundo capitalista e consumista em que vivemos.

Dou comigo a pensar que nunca disse aquela pessoa que já se foi que gostava dela, e da sua simpatia, e que lhe estava grata por ter feito parte das nossas vidas e pela amabilidade com que sempre nos tratou. Olho para o ramo que levo, e apercebo-me que nunca lha ofereci flores em vida. E tudo isto é triste!

Nunca temos tempo, raramente dizemos às pessoas que gostamos delas e o quão importantes elas são nas nossas vidas, e mais raramente ainda oferecemos flores.

Tomada consciência deste facto, tudo se resume a uma questão de escolha!

Quando morrer quero ser cremada... E não quero grandes coroas funebres. Prefiro que me dêem flores em vida... Enquanto as posso apreciar com os cinco sentidos fisicos que Deus me deu.

Se a única coisa que levamos para o "outro lado" é o nosso Espírito, então que levemos um mais enriquecido pela Amizade, pelo Amor e pela Partilha.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Six months

It's been six months since you've passed away!

Some days... Sometimes... I missed you beyond words... And I wondered why...!

I missed you because you were there... You were always there and never once let me down. I now realize there were no expectations involved in our friendship, and that's what made it so perfect. The acceptance I'm now conscientiously learning came naturally to us at that time, when we kept things simple...!

I missed your calls, I missed the way you brightened things up and the way you made everything so much easier...!

But time heals everything, and today I found that using that onyx band doesn't tear my heart apart anymore. Instead, it reminds me of my commitment to myself and the pursuit of enlightenment.

I have a funny feeling about all this... But you know that already!

Always with Love...


domingo, 1 de maio de 2011

Me, Myself and I

"Preciso de mim
Só de mim"

Leio num texto, e recordo-me dos ensinamentos da minha mãe:

"- Conta só contigo!", dizia-me ela muitas vezes.

E vendo bem... Sadly...

When the push comes to shove, it's only me, myself and I I can really count on...
And all I can do about it is toughen up!

Palavras para a Minha Mãe, poema de José Luís Peixoto



"mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes."

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tua

Hoje falavam-me em viagens de comboio... Daquelas que fazíamos na infância, para a terra dos avós!

Logo me veio à memória a vigem pela linha do Tua, que fazia nas férias grandes para chegar a Trás-os-Montes.

De Lisboa até Macedo era um dia inteiro de viagem, mas na minha memória apenas ficaram impressos os momentos em que o combóio parava na Régua, e que nós aproveitavamos para comprar os famosos rebuçados que as senhoras vendiam na plataforma da estação, e a beleza natural da linha do Tua.

No Tua circulava à data uma automotora a vapor. Eu ia o caminho inteiro à janela e chegava a Macedo invariavelmente toda suja e enfarruscada!

Mas aquela paisagem tinha que ser vista do lado de fora do vidro... Só assim se absorviam as cores e os cheiros daquela natureza bruta e bela como nenhuma outra.

Ao fundo do vale o rio ia baixo, e todos os pedregulhos, pedras e pedrinhas do seu leito ficavam visíveis sob o calor do Verão. O sol batia na água e nas pedras molhadas e reflectia-se em mil cores de arco-iris.

As pedras, moldadas pelo correr da água, tinham formas que faziam voar a imaginação de qualquer criança. Umas pareciam bichos, outras mós de um moínho... Havia de tudo.... Mas não havia duas pedras iguais.

E o verde daquela vegetação... E o brilho do Sol por entre a copa das árvores...

Não sei se é da nostalgia daqueles tempos e das saudades que eles trazem, mas recordo aquele cenário com uma nitidez impressionante... E até juro que nunca vi nada assim noutro lugar do mundo.

Hoje a linha do Tua está desactivada e a Estação de Macedo ao abandono... À semelhança de todos os outros apeadeiros, pequenos e acolhedores, que havia ao longo daquela linha. Em Mirandela aproveitaram os antigos carris para fazer circular o metro de superficie... Mas não é a mesma coisa.

Dou comigo a sonhar com um tempo que passou... E percebo que mesmo que hoje pudesse repetir aquela viagem não seria a mesma coisa... Eu já não tenho 7 ou 8 anos... A minha mãe e a minha avó já partiram... E os momentos... Aqueles momentos, tal como todos os momentos são irrepetíveis... Por mais que queiramos voltar atrás e agarrá-los só podemos prende-los na nossa memória.

E assim, com menos um bocadinho de mim, mas com uma recordação maravilhosa, volto ao aqui e ao agora.

sábado, 23 de abril de 2011

Os 30, no feminino

Dizia eu que os 30 são a melhor fase das mulher. O verdadeiro apogeu do sexo feminino!

Efectivamente, os 30 trazem-nos um autoconhecimento, uma autoconfiança e uma paz de espírito que gostaríamos de ter tido aos 20... Mas não era a hora certa! Provavelmente, sem as aprendizagens e os dissabores dos 20 não estaríamos preparadas para as lições dos 30.

Aos 30 aprendemos a dizer "Não!", sem sentimentos de culpa, sem remorsos, e sem a necessidade imperiosa de justificar esse "Não!"... E como é libertador dizer "Não!"... Às vezes, também é libertador dizer "Sim!". E até esse, já vem livre de culpas, remorosos e justificações.

Aos 30 já fizemos as pazes com o nosso corpo e aceitamo-nos tal como somos.

Aos 30 já percebemos que a sensualidade não depende do peso nem das medidas, mas que é uma atitude e vem de dentro.

Aos 30 não somos consumidas pelos ciúmes nem pelas inseguranças.

Aos 30 compreendemos que não é possível agradar a todos e aceitamos isso com naturalidade.

Aos 30 pouco nos importa o que os outros pensam. Importa-nos sim o que nos faz felizes e aquilo com que nos sentimos bem.



Se os 30 são assim, o que nos esperará aos 40?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Os véus da felicidade - Ilusão e ressentimento

“When you hold resentment toward another, you are bound to that person or
condition by an emotional link that is stronger than steel. Forgiveness
is the only way to dissolve that link and get free.” Catherine Ponder

quarta-feira, 30 de março de 2011

Os véus da felicidade - Ilusão e medo

Vivemos profundamente condicionados pelos nossos medos.

Quantas vezes não deixamos de fazer isto ou aquilo, que a nossa intuição e a nossa Alma ditavam, por medo de sermos julgados, rejeitados ou tomados por desenquadrados? Quanto não ficou por viver, por causa desses medos que nos paralizaram? E quantas vezes não seriam esses medos infundados?

Seremos tão mais felizes quando conseguirmos dominar os nossos medos, em vez de nos deixarmos dominar por eles.


        "O Medo é a antitese do Amor e da Alegria
          O Medo agarra, o Amor entrega
          O Medo retém, o Amor partilha
          O Medo contrai, a Alegria expande"

segunda-feira, 14 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Os véus da felicidade - Ilusão e preconceito

A ilusão mais não é do que uma confusão dos sentidos, que nos leva a percepcionar a realidade de forma distorcida. Como um véu, impede-nos de ver a realidade como ela é, e tolhe-nos a liberdade.

Quando dominadas pelas ilusões e pelos preconceitos, as nossas escolhas não são livres nem conscientes!

Pergunto-me, então, se buscamos a felicidade pelos nossos proprios padrões ou se repuroduzimos os padrões de felicidade comummente aceites pela sociedade? E se o fazemos, não estaremos nós a confundir felicidade com sucesso? O carro... A casa... A piscina... O i pod.... O i pad... O i phone... E mais isto... E mais aquilo... Simbolos de status que a sociedade venera. Representações de sucesso que a sociedade confunde com felicidade.

Parando para observar de forma consciente e honesta percebo que tudo isto não passa de mais uma ilusão...
Uma ilusão que não nos preenche a Alma!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Futilidades....

Paris.
Blá, blá, blá, blá, blá, bla...
Desligo e volto o olhar para dentro...
Volto a ligar... E....
Blá, blá, blá, blá,blá...
O rol de futilidades continua.

A Isabel já tinha avisado que isto ia acontecer... Na realidade não me espanta... Já tinha acontecido antes... Em boa verdade, sempre aconteceu... Mas, em tempos, eu estava demasiado preocupada tentando agradar e tentando integrar-me nesta família...

Entretanto fui ganhando consciencia de quem sou, de quem quero ser, do que se passa à minha volta, e do que não quero para a minha vida... E apercebo-me que tanta futilidade me é verdadeiramente insuportável! Não me identifico com nada daquilo, e pergunto-me o que estou ali a fazer! Pergunto-me se algum dia voltarei a ter paciencia para tanta chachada... Olho para ela, e temo algum dia vir a ser assim...

Aceito as minhas dúvidas e crenças, e aceito os outros tal como eles são.

Estou Paz e Amor!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Os véus da felicidade - Quem sou Eu ?

Inconscientemente, eu identifico-me com uma representação desejável de mim mesma... Uma representação societária que busca a aceitação de um grupo e o sentimento de pertença.

Mas essa representação não sou Eu. Ela é apenas uma parte de mim, um papel que eu represento num espaço e tempo determinados.

Eu não sou nem os meus actos, nem os meus pensamentos, nem os meus sentimentos.

Para saber quem sou verdadeiramente, preciso distanciar-me das várias representações que encarno, e observar apenas.

E para observar, preciso colocar-me duas questões:

(1) Quem sou?
(2) O que está a acontecer aqui?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A impermanência

Meditando sobre a impermanência é fácil dizer que ela é certa como destino.

A mudança é uma constante da vida, sobre a qual não temos qualquer poder.

O que tenho hoje não me pertence. No passado já foi de outro alguém, e no futuro pertencerá a outrém.

Também não controlo as pessoas que passam pela minha vida, as que ficam e as que partem.

Hoje tenho saúde. Amanhã poderei não ter.

Tudo é mutável, e tudo muda a cada instante. Simplesmente porque sim... Porque o Universo assim o dita...E até porque nós, através das nossas atitudes  ou das nossas inacções assim o proporcionamos.

Compete-nos apenas aceitar esta realidade, que é imutável. E essa aceitação traz-nos Paz!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Meditação da Árvore

Hoje foi-nos sugerida a meditação da árvore.

Não gostei.

Não tive dificuldade em fundir-me com a núvem, nem com a gota da chuva... E nem sequer com a folha da árvore.

O dificil foi fazer o reconhecimento da minha árvore, que apesar da copa frondosa e das raizes profundas e fortes no solo, estava só numa imensa planicie... Só, e sem frutos. Havia uma casa junto à árvore... Mas não sei o que isso significa.

Apercebo-me que eu sou tal e qual a minha árvore... Apercebo-me que não gostei do que vi.

No exercicio seguinte a Isabel sugere-nos que meditemos sobre o que mais nos magoou hoje... E eu descubro que é possível chorar enquanto medito.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Reiki I - O despertar

Fui hoje iniciada em Reiki.

Parece que desde que recolhi a Pipoka, todas as pessoas que se cruzaram no meu caminho - e cada uma à sua maneira - me guiaram até aqui.

Perante tantas "coincidências" e inegáveis "sinais" este pareceu-me ser o passo certo a dar.

De manhã coloquei a aliança de Onix no pulgar esquerdo... E acabei por tira-la ainda no carro, pois não suportei a dor que me causava usa-la... Senti que não estava sozinha naquela iniciação. A Isabel também sentiu isso.

A mensagem que ela tinha para mim coincidiu com a que me dera outro mestre há cinco anos atrás...! Começo a achar que é bem possível que seja verdade...! Mas há cinco anos atrás eu não estava preparada. Agora estou!

            "Quando o aluno está pronto, o mestre aparece."

Terminada a iniciação retirei a minha carta. Calhou-me o "Anjo guardião da humanidade"

             "A sua tarefa especial é a de estar sempre aberto para aprender e experimentar algo novo.
             Quanto mais as qualidades fizerem parte da natureza de alguém, mas ele naturalmente se disponibilizará para que os outros possam beneficiar dos seus actos e companhia." 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Meditação do Lado Sombra

Observo o meu lado sombra... Sem o julgar... Sem o racionalizar... Observo-o apenas e amo-o e aceito-o e perdoo-o tal como ele é.

E, de repente, o lado sombra não é tão sombrio assim...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Aos desenganos do fim do ano

Todos os anos, chegado o fim de Dezembro, temos aquela inevitável tendência para fazer o balanço do ano que passou. Olhamos para trás, congratulamo-nos com os sucessos e com as vitórias, lamentamos as metas não atingidas e fazemos o luto pelos desejos não concretizados.
Mas porque a chegada de um novo ano é como um bálsamo de esperança renovada, não resistimos ao desejo de acreditar que será nesse novo ano que veremos concretizados os sonhos antigos, que ficaram pendentes no ano anterior, e quiçá alguns novos, que decidimos adoptar pelo caminho.

E lá vamos nós, a caminho das 12 baladas, com 12 passas na mão... Uma passa por cada badalada... Um desejo por cada passa.

Odeio passas! Mas ainda assim, todos os anos a superstição levava a melhor de mim, e lá engolia eu as 12 passinhas de uma vezada só, para não lhes sentir nem o cheiro, nem o sabor! Apear de ser virtualmente impossível formular um desejo ao ritmo de cada badalada, eu esforçava-me, juro que me esforçava! Até que, este ano, desisti de tamanha tortura! Odeio passas, não consigo come-las ao ritmo das badaladas do relógio, e não consigo expressar um desejo a essa velocidade. E amigos... Não funciona, ok? Não funciona!

Este ano, decidi simplificar a coisa, e comer apenas um bombom à meia-noite... Para que o meu ano de 2011 seja doce. Depois de 2010, isso chega-me!

A vida não muda porque muda o ano! A vida é um contínuo, que pode ser mudado a qualquer momento. Basta querer. Resoluções de ano novo? Tomei-as em Novembro! As mudanças? Foram imediatas. Votos para este ano? Apenas dar continuidade ao que iniciei há dois meses atrás! Nada mais! A vida tratará do resto!

Equanimidade!