segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Meditação da Árvore

Hoje foi-nos sugerida a meditação da árvore.

Não gostei.

Não tive dificuldade em fundir-me com a núvem, nem com a gota da chuva... E nem sequer com a folha da árvore.

O dificil foi fazer o reconhecimento da minha árvore, que apesar da copa frondosa e das raizes profundas e fortes no solo, estava só numa imensa planicie... Só, e sem frutos. Havia uma casa junto à árvore... Mas não sei o que isso significa.

Apercebo-me que eu sou tal e qual a minha árvore... Apercebo-me que não gostei do que vi.

No exercicio seguinte a Isabel sugere-nos que meditemos sobre o que mais nos magoou hoje... E eu descubro que é possível chorar enquanto medito.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Reiki I - O despertar

Fui hoje iniciada em Reiki.

Parece que desde que recolhi a Pipoka, todas as pessoas que se cruzaram no meu caminho - e cada uma à sua maneira - me guiaram até aqui.

Perante tantas "coincidências" e inegáveis "sinais" este pareceu-me ser o passo certo a dar.

De manhã coloquei a aliança de Onix no pulgar esquerdo... E acabei por tira-la ainda no carro, pois não suportei a dor que me causava usa-la... Senti que não estava sozinha naquela iniciação. A Isabel também sentiu isso.

A mensagem que ela tinha para mim coincidiu com a que me dera outro mestre há cinco anos atrás...! Começo a achar que é bem possível que seja verdade...! Mas há cinco anos atrás eu não estava preparada. Agora estou!

            "Quando o aluno está pronto, o mestre aparece."

Terminada a iniciação retirei a minha carta. Calhou-me o "Anjo guardião da humanidade"

             "A sua tarefa especial é a de estar sempre aberto para aprender e experimentar algo novo.
             Quanto mais as qualidades fizerem parte da natureza de alguém, mas ele naturalmente se disponibilizará para que os outros possam beneficiar dos seus actos e companhia." 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Meditação do Lado Sombra

Observo o meu lado sombra... Sem o julgar... Sem o racionalizar... Observo-o apenas e amo-o e aceito-o e perdoo-o tal como ele é.

E, de repente, o lado sombra não é tão sombrio assim...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Aos desenganos do fim do ano

Todos os anos, chegado o fim de Dezembro, temos aquela inevitável tendência para fazer o balanço do ano que passou. Olhamos para trás, congratulamo-nos com os sucessos e com as vitórias, lamentamos as metas não atingidas e fazemos o luto pelos desejos não concretizados.
Mas porque a chegada de um novo ano é como um bálsamo de esperança renovada, não resistimos ao desejo de acreditar que será nesse novo ano que veremos concretizados os sonhos antigos, que ficaram pendentes no ano anterior, e quiçá alguns novos, que decidimos adoptar pelo caminho.

E lá vamos nós, a caminho das 12 baladas, com 12 passas na mão... Uma passa por cada badalada... Um desejo por cada passa.

Odeio passas! Mas ainda assim, todos os anos a superstição levava a melhor de mim, e lá engolia eu as 12 passinhas de uma vezada só, para não lhes sentir nem o cheiro, nem o sabor! Apear de ser virtualmente impossível formular um desejo ao ritmo de cada badalada, eu esforçava-me, juro que me esforçava! Até que, este ano, desisti de tamanha tortura! Odeio passas, não consigo come-las ao ritmo das badaladas do relógio, e não consigo expressar um desejo a essa velocidade. E amigos... Não funciona, ok? Não funciona!

Este ano, decidi simplificar a coisa, e comer apenas um bombom à meia-noite... Para que o meu ano de 2011 seja doce. Depois de 2010, isso chega-me!

A vida não muda porque muda o ano! A vida é um contínuo, que pode ser mudado a qualquer momento. Basta querer. Resoluções de ano novo? Tomei-as em Novembro! As mudanças? Foram imediatas. Votos para este ano? Apenas dar continuidade ao que iniciei há dois meses atrás! Nada mais! A vida tratará do resto!

Equanimidade!