sábado, 1 de janeiro de 2011

Aos desenganos do fim do ano

Todos os anos, chegado o fim de Dezembro, temos aquela inevitável tendência para fazer o balanço do ano que passou. Olhamos para trás, congratulamo-nos com os sucessos e com as vitórias, lamentamos as metas não atingidas e fazemos o luto pelos desejos não concretizados.
Mas porque a chegada de um novo ano é como um bálsamo de esperança renovada, não resistimos ao desejo de acreditar que será nesse novo ano que veremos concretizados os sonhos antigos, que ficaram pendentes no ano anterior, e quiçá alguns novos, que decidimos adoptar pelo caminho.

E lá vamos nós, a caminho das 12 baladas, com 12 passas na mão... Uma passa por cada badalada... Um desejo por cada passa.

Odeio passas! Mas ainda assim, todos os anos a superstição levava a melhor de mim, e lá engolia eu as 12 passinhas de uma vezada só, para não lhes sentir nem o cheiro, nem o sabor! Apear de ser virtualmente impossível formular um desejo ao ritmo de cada badalada, eu esforçava-me, juro que me esforçava! Até que, este ano, desisti de tamanha tortura! Odeio passas, não consigo come-las ao ritmo das badaladas do relógio, e não consigo expressar um desejo a essa velocidade. E amigos... Não funciona, ok? Não funciona!

Este ano, decidi simplificar a coisa, e comer apenas um bombom à meia-noite... Para que o meu ano de 2011 seja doce. Depois de 2010, isso chega-me!

A vida não muda porque muda o ano! A vida é um contínuo, que pode ser mudado a qualquer momento. Basta querer. Resoluções de ano novo? Tomei-as em Novembro! As mudanças? Foram imediatas. Votos para este ano? Apenas dar continuidade ao que iniciei há dois meses atrás! Nada mais! A vida tratará do resto!

Equanimidade!

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